segunda-feira, 21 de março de 2011

O MUNDO MÁGICO DE ... USHER ???






Uma amiga me diz:

- Vamos no CCBB essa semana, tá tendo uma exposição dos trabalhos do Escher ???

Ao que eu “sabiamente” respondo:

- Não sabia que o Usher era artista alem de cantor !!!

Pasmem, eu deixo. No alto de minha total ignorância, fui capaz de proferir uma asneira como essa. Rsrsrs. Mas, desfeito o inicial engano, descobri posteriormente do que realmente se tratava a exposição e no último domingo (20) fui conferir de perto, essa que vem causando tanto alvoroço em todos que conheço. Muitos amigos já vinham comentando a maravilha que é o trabalho desse homem que se destacou por suas gravuras, desenhos e instalações que desafiam nossa compreensão da realidade. Ao chegar no CCBB, pude sentir o quão procurada tem sido essa exposição. Uma fila quilométrica se formava no saguão principal em frente a Livraria da Travessa, passando por baixo da cúpula central e ganhando as escadas até que pudéssemos enfim, chegar às obras.

M. C. Escher (não, ele não era um MC, trata-se de Maurits Cornelis Escher .. seu nome completo) brinca com a nossa percepção ao criar certos fenômenos estranhos, que muitas vezes não conseguimos compreender assim que olhamos, pede uma atenção especial. Desde suas gravuras até suas instalações, o talento de Escher (1898-1972) chama o nosso olhar o tempo inteiro, uma pena que estivesse tão difícil de atender a esse chamado por muito tempo com aquela quantidade de gente querendo ver as mesmas coisas ao mesmo tempo (lê-se SUCESSO).

Nas suas gravuras, o nosso MC usava as técnicas de linóleogravura ( oi ?), Xilogravura (eu já fizzzz) e litografia. Os resultados que ele alcança são incríveis, e a forma como a curadoria dispôs as xilos e as litos, foi bem interessante. Ao intercalar uma e outra, proporcionou um claro entendimento dos diferentes efeitos que cada uma delas causa. A xilogravura parece um desenho animado em PB, enquanto que na litografia temos a impressão de que ele usou grafite ou carvão para desenhar, uma riqueza maior em termos de luz e sombra. Bem interessante.


O quesito instalações rouba a cena . Muito mais grandiosos e interativos (e legais), são a sensação da exposição. A começar pela casinha lá da perspectiva que faz você parecer um gigante ou um anãozinho fofo, dependendo do cantinho que escolher para ficar. Além dessa, outra obra, ou melhor, obras que me chamaram a atenção, foram os quadros com movimento no “Passeio por Amsterdã”. Eu e minha amiga Lu ficamos como dois idiotas, indo e voltando pra ver os movimentos dos peixinhos, das peças de xadrez, hahahahaha, muito bom. Agora, pára tudo. A mais sensacional na minha opinião, era a “Sala do Periscópio”. Era muito bom interagir com as pessoas do outro lado do espelho (impossível explicar com palavras do que se trata, vai lá pra entender .. rs). Todo mundo sempre meio sem graça, sem saber se retribuía o tchauzinho carinhosamente recebido pelo fulaninho que acenava sobre sua cabeça. Nosso artista holandês encontrou ótimas maneiras de desafiar o possível, ou melhor, o impossível, e arranca de qualquer um alguma emoção, com uma ou outra obra, mas sempre consegue causar emoção. Até mesmo a sensação de que enfrentei uma “filinha” à toa quando entrei na “Casa de Escher”. Entrei e pensei: Ahn, e aí ?? Cabo ?? rsrs .. Mas, se você ainda não foi apreciar esse monstrinho, corre lá. Experimente Escher. Vale super à pena.

Notinha de rodapé: A exposição “O Mundo Mágico de Escher” espera por você e sua família até o dia 27 de Março (próximo domingo .. correeeeeee) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-RJ) situado na Rua 1º de Março – 66 – Centro do Rio – (21) 3808-2020.

2 comentários:

LuViração disse...

Só estou querendo entender pq VC é o gigante e não EU!! hAHAHA
De resto está tudo ótimo viu. E aguardo anciosa o post sobre X-MAN- o mistério do CISNE NEGRO!!! hehe
Bjus amigo

Henrique Ove!ha disse...

Pq eu sou dono desse Blog . .só isso . .uhuahsuhasuh . .zoa . .ia colocar aoutra .. mas eu to estranho .. =) .. X-MEN vem aí .. rsrsrs