Vivemos nossas vidas em estágios, que somados definem nossa personalidade, nossa essência, nossa caminhada à partir das experiências que acumulamos. Experimentamos sensações, situações, eventos, acontecimentos. A história que vamos construindo com o passar do tempo nunca é só a MINHA ou a SUA história. Pessoas nos ajudam a escrever cada linha do livro da vida, recheados dos mais diversos momentos, alegres ou tristes, bons ou ruins, inesquecíveis ou não. Mas são poucas as pessoas que nos ajudam a escrever uma história de amor. São poucos (talvez um só ???) capazes de escrever A História de Nós 2. A forma como tudo acontece, um detalhe ou outro, pode variar, mas a essência do enredo é sempre a mesma. E é essa essência que podemos ver e talvez reconhecer no espetáculo estrelado por Alexandra Richter (atual companheira de cena de “Jorginho” e “Pedrão” no seriado dominical Os Caras de Pau) e Marcelo Valle (O que atura a Eunice em Insensato Coração).
A peça retrata a história de um casal que se ama mas que, assim como qualquer outro casal, enfrenta crises no casamento. A rotina, a chegada inesperada de um filho, a saudade dos tempos de solteirice, e as outras personalidades que descobrimos coexistir dentro de nós e que se manifestam ao longo do tempo, são alguns dos motivos corriqueiros que podem fazer com que o casamento enfrente algumas turbulências e o dividem em início, meio e fim (ou não).
Tenho 22 anos e até agora só conheço o início e o princípio do meio d’A História de Eu 1, mas com o um caderno aberto, esperando a pessoa que vai trazer o lápis e me ajudar a escrever a história de nós dois, seja lá quem sejamos esse nós. (Sinais claros do efeito romântico causado pela peça).
O espetáculo está em cartaz há 2 anos e meio no Rio de Janeiro e se despede na semana que vem (depois vai para São Paulo) com mais 4 apresentações (Qui, Sex, Sab e Dom) no teatro Miguel Falabella, sempre às 20h. O texto é assinado por Lícia Manzo e a peça é dirigida por Ernesto Pícolo.
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